Among the challenges that the digital revolution has brought to the science of Law, it is particularly interesting to explore the legal liability of Internet Service Providers (ISPs), especially regarding content uploaded to the Internet by third parties. In this respect, we can state that in our tort law system, it seams extremely difficult or even impossible to frame ISPs liability for third parties illegal or offensive content, if we do not revert to doctrinaire constructions that have little to do with our civil law tradition, elasticize the necessary requisites to configure such liability or alter what we have normally have considered a subordinate and/or dependence relationship. Facing the question if the Internet should be considered as Social Mass Media, we believe that notwithstanding the broad definition the Law has set for this concept, it does not seam reasonable to consider it as such, in order to assign liability to ISPs for the defamatory, libelous or minority hatred content uploaded by third parties.Dentro de los desafíos que el entorno digital ha importado al mundo del derecho, es particularmente interesante explorar la responsabilidad legal de los proveedores de servicios de Internet (ISP, por su sigla en inglés), en especial respecto de los contenidos subidos por terceros. En este sentido, podemos señalar que el régimen común de responsabilidad extracontractual contenido en el Código Civil no podría —o le resultaría en extremo difícil— enmarcar la responsabilidad de los ISP por contenidos ilícitos o infractores de terceros, sino mediando construcciones doctrinarias que importan soluciones exógenas a nuestro ordenamiento civil, que relajan los requisitos necesarios para configurar dicha responsabilidad o bien alteran lo que clásicamente hemos considerado como una relación de subordinación y/o dependencia. Ante la interrogante de si Internet puede ser considerado como un medio de comunicación social, entendemos que, no obstante lo amplia de la definición contenida en la ley, no parece prudente considerarlo como tal para hacer efectiva la responsabilidad de los ISP respecto de los contenidos calumniantes, injuriosos o de odio a minorías introducidos por terceros.Entre os desafios que o ambiente digital tem importado ao mundo do direito, é particularmente interessante explorar a responsabilidade legal dos provedores de serviço Internet (ISP, por suas siglas em inglês), especialmente respeito aos conteúdos carregados por terceiros. Neste sentido, nós podemos assinalar que o regime comum de responsabilidade extracontratual estabelecido no Código Civil não podería -ou lhe seria difícil demais- enquadrar a responsabilidade dos ISP pelos conteúdos ilícitos ou infratores de terceiros, mas através de construções doutrinárias que importam soluções exógenas a nossa ordenação civil, que relaxam os requisitos necessários para configurar esta responsabilidade, ou mudam o que classicamente temos considerado como uma relação de subordinação e/ou dependência. Enfrentando a pergunta se a Internet pode ser considerada como um médio de comunicação social, entendemos que, não obstante o ampla da definição na lei, não parece prudente considerá-la como tal para realizar a responsabilidade dos ISP respeito dos conteúdos difamatórios, caluniosos ou de ódio às minorias carregados por terceiros.

Centro de Estudios en Derecho Informático, Universidad de Chile. Facultad de Derecho